terça-feira, 28 de outubro de 2014

Anfavea confia em cenário mais positivo após reeleição.


Associação das montadoras aguarda por novos estímulos para a economia
AGÊNCIA BRASIL
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, elogiou o trecho do discurso da presidenta reeleita Dilma Rousseff que prevê novos estímulos para a economia. Na avaliação de Luiz Moan, a riqueza do País provém do mercado interno. Para ele, passadas as eleições é importante ter paciência e aguardar até que a presidenta adote novas medidas destinadas a melhorar o cenário econômico.

“Há uma visão muito clara, inclusive da nossa entidade, de que o Brasil é um País que depende muito do seu mercado interno. A riqueza do Brasil provém do mercado interno. Então, todo estímulo ao mercado interno é muito bem vindo”, disse, ao deixar o Ministério da Fazenda, em Brasília, onde participou de reunião com o secretário executivo Paulo Rogério Caffarelli, na manhã da segunda-feira, 27. 

Moan disse que informou ao secretário números que mostram que a Anfavea aguarda no segundo semestre maior dinamismo nas vendas de veículos. Ele apresentou também dados parciais, de outubro, que demonstram que as vendas nos quinze primeiros dias do mês estão 2% superiores na comparação ao mesmo período de setembro. “Esperamos continuar desta forma na segunda quinzena de outubro. É crescimento das vendas mesmo [não há fatores sazonais], destacou. 

Enumera, entre as razões para a melhoria do setor, a existência no segundo semestre de maior número de dias úteis com relação ao primeiro e a abertura do Salão do Automóvel na próxima quinta-feira, 30, em São Paulo. Também observou que os últimos dois meses do ano são melhores para as vendas em razão da aproximação das festas de fim de ano e do décimo terceiro salário. 

Sobre os acordos do setor com outros países em busca de uma maior integração produtiva e comercial, Moan disse que haverá um novo encontro com representantes da Colômbia, desta vez no Brasil. Novas discussões serão iniciadas em meados de novembro, com o México, já que o atual acordo com este País vence em março de 2015. “São acordos de troca de autopeças e de veículos. Podemos ter mercados crescentes, na Colômbia e no México, tanto de veículos quanto de autopeças, assim como eles poderão exportar mais para nós”. 

Sobre a Argentina, ele lembra que as vendas estão ruins, mas há conversas para a melhora do cenário não só com autoridades do país como também com dirigentes de montadoras de forma individual. “Acho que eles estão buscando uma solução própria”, concluiu.

Fonte: Automotive Business
Por ASSOBRAV