quarta-feira, 23 de julho de 2014

Banco do Brasil dará carência de seis meses em crédito de veículo.


O Banco do Brasil informou ontem que o financiamento de veículos leves zero-quilômetro já pode ser contratado na instituição com carência de até seis meses. Segundo o comunicado, a promoção, válida até 31 de dezembro, "é uma ação inédita no mercado e passa a ser mais um diferencial mercadológico da linha BB Crédito Veículo, que já não cobra nenhuma tarifa na contratação". Antes, a carência máxima para início do pagamento das parcelas era de 59 dias.

A instituição acrescenta que desde o lançamento do programa Bom para Todos, em abril, diversas ações foram implementadas para fazer com que as linhas de financiamento de automóveis se tornem ainda mais atrativas.

A Caixa Econômica Federal realiza, até esta sexta-feira , a Semana Auto Caixa. Conforme comunicado divulgado pelo banco, o consumidor poderá comprar um carro em até 60 meses, com taxas entre 0,75% ao mês (a.m.) e 1,51% a.m., conforme as condições do financiamento. A instituição ressalta que tem uma das menores prestações do mercado e não cobra tarifas adicionais.

Contra PIB fraco, governo prorroga programa de incentivo a investimento.


BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira, 5, a extensão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013, com um volume total de recursos de R$ 100 bilhões.

Concessionárias terão que plantar uma árvore para cada carro vendido.


Notícias SINDCON-MG


JORNAL SINDCON-MG  |  Julho de 2014
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Custos mantêm Brasil pouco competitivo, mesmo na era do carro global.


Decisão já esperada, a Volkswagen acaba de anunciar a produção no México da sétima geração do Golf, automóvel mais vendido na Europa e, somada sua configuração sedã Jetta, a família de modelos de maior venda no mundo, à frente das famílias Corolla e Focus. Está prevista sua importação ao Brasil a partir de 2014. Este é mais um sinal da baixa competitividade de produção no Brasil, pois aqui o Golf estacionou na quarta geração. Porém, o México se fortaleceu por vários motivos. Além da moeda desvalorizada e baixos custos trabalhistas e de fabricação, tem a vantagem de se situar na zona de livre comércio da América do Norte, de onde importa autopeças produzidas em escala gigantesca e, portanto, a preços menores. O país também acertou acordos com a União Europeia e o Japão, além do Brasil/Mercosul. Não à toa, a Audi confirmou antes sua fábrica mexicana para 2016. De lá poderá exportar, sem impostos, para três grandes blocos econômicos. Novo Golf é o segundo modelo da arquitetura MQB (sigla em alemão para Matriz Transversal Modular). A partir dela, o grupo Volkswagen vai desenvolver nada menos de 40 produtos, de compactos a médios-grandes e SUVs, de cinco marcas diferentes. O Brasil está na rota da MQB, que mostra flexibilidade de adaptação a linhas de montagem convencionais, segundo Ulrich Hackenberg, vice-presidente do grupo. Ele declinou de comentar quando e quais modelos, mas admitiu que, se o mercado continuar em crescimento e alcançar custos competitivos, o Golf também poderá ser feito aqui. DACIA DEU EXEMPLO Abre-se, entretanto, uma janela para fabricação de compactos de entrada, em que o país mostra ainda ser razoavelmente competitivo. Até pouco tempo, os grandes grupos automotivos tinham margens de ganho bem pequenas em carros desse tipo e, assim, pouco interesse em desenvolvê-los. Mas a Renault começou a mudar esse cenário ao lançar o Dacia Logan, de sua subsidiária da Romênia, em 2004. Atualmente, são seis derivações que utilizam uma arquitetura antiga e já amortizada, da própria Renault, voltada a oferecer bastante espaço a preço baixo. Real alternativa para quem só podia adquirir carros usados. Não tardou a marca se expandir. Vendeu-se quase um milhão de unidades, em 2012, em 36 países, dois terços das quais com logotipo francês. A lucratividade está em torno de 9% por unidade, estimada pelo banco Morgan Stanley, muito acima das minguadas margens nos combalidos mercados maduros, em especial Europa. Claro, outros fabricantes estão de olho. Primeira a anunciar um projeto de baixo custo foi a Nissan. Fará renascer a marca Datsun e utilizará plataforma Lada, marca russa que já esteve no Brasil, e hoje na aliança Renault-Nissan. Pretende produzir um carro por apenas 3.000 euros (cerca de R$ 8.000), fora impostos, vendê-los em mercados como Índia, Rússia e Indonésia e ainda ganhar dinheiro. Agora, Volkswagen e Fiat anunciaram, quase ao mesmo tempo, estudos para esse promissor filão, igualmente com marcas novas. Ambas precisam ver que arquiteturas poderiam lançar mão e em que países a produção seria viável. Nada se sabe, ainda, sobre chances no Brasil, mesmo porque até o momento carros rústicos são pouco atraentes aqui. Mas oportunidades de exportação poderiam surgir e viabilizar a produção.